Não me permito esquecer que os oito anos de PSDB foram oito anos de congelamento salarial para no final... irmos ao FMI. A tucanalha reduziu a pó de merda peneirado os salários, e os efeitos sociais desta medida perversa e mesquinha foram devastadores, e só compensados em pequena fração pelos programas de renda mínima. A classe média assalariada foi socialmente destruída. Praticamente ninguém mais nesse país pode manter uma família com o salário que ganha. Nenhum candidato do PSDB merecerá sequer consideração de voto da minha parte, a menos que se penitencie pelas cagadas feitas pelo FHC. E terá, ainda, de explicar muito explicadinho porque não foi contra o arrocho quando ele se dava. E não vejo nenhum deles, Serra, Aécio ou Alkimin, capaz de satisfazer estas premissas.
Dos PMDB, PTB, DEMos, e outras legendas de aluguel, não preciso nem falar.
A única novidade é a candidatura da Marina Silva, pelo PV. Inaceitável como alternativa, para mim, porque a ex-ministra é criacionista (argh!), ou seja, tem mentalidade medieval, e também porque imaginem quem seria o líder de seu governo na Câmara: nada menos do que o deputado Zequinha Sarney!
Ciro Gomes, pelo PSB? Cristóvan Buarque, pelo PDT? Dilma Russef? Nada muito animador, como se vê...
Meu caro "aquele que não tem agenda". Concordo com tudo que você falou sobre o governo de merda que estamos tendo. Entretanto pensar em PSDB me dá calafrios. Você fala que eles congelaram os salários e deixaram impossível o sustento familiar. Mas bom seria se fosse só isso! Os cretinos venderam essa porra de Brasil inteirinho, desmanchando as suas estatais e subtraindo empregos a rodo! E pra onde foi o dinheiro da venda? O que tivemos de melhora em infra-estrutura?
ResponderExcluirNada. O dinheiro das vendas simplesmente, sumiu, talvez em forma de vistosos castelos nunca declarados no imposto de renda.
Fala-se muito hoje em dia do programa do governo de se dar dinheiro para os infelizes que não tem emprego. Pode estar havendo desvio, com certeza, mas nós vemos várias reportagens idôneas, informando que a desigualdade entre as "castas" está diminuindo. E dai eu pergunto, qual é o sentido da palavra sociedade, se não formos sócios desses miseráveis, desmpregados, e não dividirmos com eles, num programa legal e oficial, aquilo que auferimos com o nosso trabalho e descarregamos em impostos?
Se essa porra dessa economia conseguisse gerar trabalho para todos os cidadãos, eu aceitaria a não existência de um tal programa. Mas esses empresários que só reclamam, não tem essa capacidade de geração. Dai, dinheiro pros necessitados! Se não querem, façam a sua parte!
Agora, voltando à vaca fria, ao início desta questão: meu Deus, em quem a gente vota?!
Voltamos àquela história de Murphy: você não pode ganhar, você não pode empatar, você não pode sequer sair do jogo.
ResponderExcluirNÃO TEMOS EM QUEM VOTAR !!
Nosso modelo de democracia esgota o limite das últimas consequências na eleição de, se tanto, um Barack Obama qualquer. Ou seja, tudo o que podemos fazer pelo voto é quebrar parâmetros e preconceitos históricos. No mais, a corrupção do poder é orgânica e inevitável.
Nada, portanto, a fazer senão criar mecanismos pontuais de resistência, bolsões culturais onde o sistema possa ser ignorado, driblado e até ridicularizado. Há precedentes históricos. A contracultura, o movimento beat, o maio de 68, a revolta yippie (e não yuppie) mudaram muito mais o mundo que qualquer revolução de outubro.
E pode vir quente que eu estou fervendo
Si hay gobierno, soy contra!
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