70 anos do início da 2ª Guerra


Hoje, 01 de setembro, é o aniversário de 70 anos da invasão da Polônia pelas tropas nazistas. foi o início da 2ª guerra mundial, que duraria de 1938 a 1945. Quase sete anos de barbárie e violência espalhadas por quase todo o planeta, culminando com a detonação das primeiras armas nucleares da história.
O que a humanidade aprendeu com esta guerra?

Comentários

  1. Guerras existem desde tempos inimagináveis e, ao que parece, as únicas lições que ficam dizem respeito ao aperfeiçoamento das táticas e das tecnologias da guerra. A Polônia talvez tenha sido o país mais atingido por esse conflito. Nunca nos esqueçamos que 20% de sua população, cerca de seis milhões de pessoas, metade judeus, foram mortas. Em seu território, ficavam também alguns dos campos de concentração mais terríveis, como Auschwitz e Subibor, além de outros.
    Este conlito também ficou marcado pelo "pacto" de não agressão firmado pela antiga União Soviética de Stalin e os governo nazista alemão que, na prática, criou condições para o início da guerra. Duas semanas após assinado o "acordo" a URRS invadiu traiçoeiramente a Polônia que, naquele momento, defendia Varsóvia, casa a casa, contra a invasão do exército nazista alemão. Nesta invasão soviética, vinte mil oficiais poloneses foram assassinados na floresta de Katyn, ato comparado até hoje, ao genocídio nazista contra os judeus.

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  2. Em números absolutos, certamente a União Soviética foi a terra e o povo mais arrasado do conflito. Vinte milhões de mortos. A teoria do espaço vital formulada por Hitler - alguns dizem que a estruturação da idéia veio de Goebbels - trazia o fundamento da eliminação ou escravização dos povos eslavos.
    O grande paradoxo disso é que os nazistas tiveram de recuar por esgotamento: exatamente porque exterminavam, exterminavam e, ainda assim, os ataques pelos flancos, nas estepes geladas, continuavam.
    Do ponto de vista dos burocratas de Stalin, a matança nada mais foi que uma estatística administrativa. Genocídios e chacinas, na Russia, nunca foram novidade. A coletivização forçada também massacrou outros vinte milhões.
    E para os que pensam que Trotsky poderia aliviar a mão, lembrai-vos do esmagamento do Krondstadt.
    A questão é a seguinte, Patah: a barbárie e a violência são meios humanos de rearrumação das coisas. Não é cinismo, é constatação histórica num mundo tão dividido e cada vez mais.
    Você tem alguma dúvida de que algo muito pesado vai acontecer entre o Islã (a religião que mais cresce) e o mundo judaico-cristão? É inevitável.

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