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A livraria virtual Amazon que possui em seu acervo 350 mil títulos, acaba de lançar uma versão internacional do Kindle, seu popular aparelho de leitura digital. A foto aí em cima é a do orgulhoso diretor-executivo da Amazon, Jeff Bezos, segurando seu "filho mais novo". No Brasil, esta criança estará disponível muito breve, inclusive com acesso a uma rede 3G móvel. Na prática, isso significa que a versão digital de qualquer livro dentro do catálogo da Amazon, poderá ser baixada para o Kindle de qualquer lugar, desde um escritório no centro do Rio até um pequeno e bucólico sítio em Nova Friburgo. O preço do aparelho no Brasil será de cerca de mil reais (US$ 585). A Ediouro anunciou que no máximo em um ano, todo seu catálogo de cerca de dez mil livros, terá uma versão digital para venda na Amazon. O jornal O Globo, de forma pioneira no Brasil e na América do Sul, também anunciou que já tem disponível uma versão digital de sua edição impressa para comercialização, tanto em forma de assinatura quanto para compra avulsa.
Sou apaixonado por novas tecnologias, inclusive essa, mas confesso que esta última notícia aí me deu arrepios. Adoro logo cedo, ao acordar e tomar o meu café-da-manhã-com-muita-calma (obrigado a PREVI), folhear os jornais do dia, começando invariavelmente pelo caderno de esportes, excessão feita, lógico, àqueles dias nos quais, na véspera, o Botafogo perdeu (já estou vendo o Patá maldosamente dizer: Ah! Então são todos os dias!). O hábito de folhear um jornal (de papel) de trás pra frente, acredito, deve ser genético e preservado através de gerações e gerações de leitores-compulsivos-de- jornal-durante-o-café-da-manhã. Ao longo da história evolutiva do Homo sapiens, com certeza, essa característica foi preservada e não deve ter sido à toa. Mas...independente disso, o mundo não para ou pára? Seja como for, posso até comprar o tal Kindle, sei que não vou resistir, mas o tal hábito de ler folheando de trás pra frente...
São muitas as vantagens do Kindle. Um único objeto de 20 cm x13 cm (290 gramas) pode armazenar cerca de 1500 publicações. Imagine... Um livro de papel com as mesmas dimensões e mesmo peso é só um livro de papel. As páginas são "viradas", quase disse "folheadas" com o uso de botões laterais. É possível também marcar trechos e fazer anotações (e apagá-las). Como se não faltasse mais nada, o tal aparelho utiliza pouquíssima bateria. Com apenas uma carga, o usuário pode ler por mais de duas semanas. Nem queria tanto...
E o jornal de papel? Na minha opinião continuará existindo enquanto existir o Homo sapiens. Minha vó dizia que o rádio ia acabar quando surgiu a televisão e, como sabemos, ainda está aí até hoje. Aliás, é tão bom ouvir uma boa rádio FM nessas estradas...
Beijo e até breve.
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Sou apaixonado por novas tecnologias, inclusive essa, mas confesso que esta última notícia aí me deu arrepios. Adoro logo cedo, ao acordar e tomar o meu café-da-manhã-com-muita-calma (obrigado a PREVI), folhear os jornais do dia, começando invariavelmente pelo caderno de esportes, excessão feita, lógico, àqueles dias nos quais, na véspera, o Botafogo perdeu (já estou vendo o Patá maldosamente dizer: Ah! Então são todos os dias!). O hábito de folhear um jornal (de papel) de trás pra frente, acredito, deve ser genético e preservado através de gerações e gerações de leitores-compulsivos-de- jornal-durante-o-café-da-manhã. Ao longo da história evolutiva do Homo sapiens, com certeza, essa característica foi preservada e não deve ter sido à toa. Mas...independente disso, o mundo não para ou pára? Seja como for, posso até comprar o tal Kindle, sei que não vou resistir, mas o tal hábito de ler folheando de trás pra frente...
São muitas as vantagens do Kindle. Um único objeto de 20 cm x13 cm (290 gramas) pode armazenar cerca de 1500 publicações. Imagine... Um livro de papel com as mesmas dimensões e mesmo peso é só um livro de papel. As páginas são "viradas", quase disse "folheadas" com o uso de botões laterais. É possível também marcar trechos e fazer anotações (e apagá-las). Como se não faltasse mais nada, o tal aparelho utiliza pouquíssima bateria. Com apenas uma carga, o usuário pode ler por mais de duas semanas. Nem queria tanto...
E o jornal de papel? Na minha opinião continuará existindo enquanto existir o Homo sapiens. Minha vó dizia que o rádio ia acabar quando surgiu a televisão e, como sabemos, ainda está aí até hoje. Aliás, é tão bom ouvir uma boa rádio FM nessas estradas...
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