Hoje de manhã (sexta-feira, 27/11/09) fui à feira, para comprar peixe para o almoço. Parei, como sempre faço, na banca de jornais aqui da pracinha do Grajaú. Comprei a folha de S. Paulo (normalmente, às sextas, eu compro O Globo) e nela encontrei um artigo do César Benjamim, o conhecido e respeitado Cesinha, figura querida da esquerda do Rio de Janeiro. O trecho a seguir foi retirado do artigo:
"São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula (...) O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço. Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta". Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos. Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram. O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu. O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos. (...) Eu nunca soube quem é o "menino do MEP". Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos. Mesmo assim, não pretendo assistir a "O Filho do Brasil", que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder." (os destaques são meus).
Fiquei desconcertado, até comprei o peixe errado. Eu militava no movimento sindical, o César na direção política do partido. Não nos conhecíamos pessoalmente, mas eu conhecia a história dele e concordava com muitas das posições que ele assumia. Deixei o PT em 95, mais ou menos na mesma época que o Cesinha o fez. Mais ou menos pelo mesmo motivo, a grana preta que a Articulação injetava nas campanhas sem que a gente soubesse de onde vinha. Até hoje, por mais que discordasse do Lula, sempre o respeitei. Se a história que o Cesinha conta é verdade, como poderei manter este respeito? Esse "garoto do MEP" tem que aparecer e confirmar ou negar o acontecido. As testemunhas citadas pelo César têm de se pronunciar. Se alguém souber algo sobre isso, que fale.
Estou pasmo...
O artigo pode ser lido na íntegra no link abaixo:
http://noticias.mfrural.com.br/noticia-agricola.aspx?titulo=Leia-o-texto-de-Ceeacute;sar-Benjamin-na-eiacute;ntegra-Os-filhos-do-Brasil-&cod=13079
É, véio. É de perder o rumo mesmo. Beleza de post, tristeza de post. Nós que vivemos intensamente essa época e acompanhamos, desde sempre, a trajetória desse filho da puta do Brasil, com o devido respeito às putas, ficamos senão desiludidos (aprendemos cedo que os nossos ídolos eram de barro e que sempre quebravam-se) ao menos perplexos diante deste relato bizarro do Cesinha. Lembro-me bem dos tempos de movimento estudantil e tb sindical, dos arrojados meninos e meninas do MEP, organização com que sempre simpatizei (eram chamados de "centristas", lembra-se?), embora militasse em outra organização, assim como você. E pensar que em minha estante de livros possuo 2 ou 3 biografias deste "homem?". Confesso que estou neste instante kafka, procurando separar o cidadão Lula e o presidente Lula. Sua "obra" pessoal e sua obra como governante mas tá difícil. Será que temos por aqui nosso Silvio Berlusconi? Amigo, pelo escrito, acho que não foi só vc que comprou o peixe errado... =/
ResponderExcluirTenho até medo de dar palpite, no meio de tantos ex ativistas porretas.
ResponderExcluirAcho que sou a única aqui que não votou no Lula e nunca achei isto um mérito, muito pelo contrário, parecia que estava sempre na contramão dos fatos. Reconhecia sua importância enquanto lider sindical e SÓ. O sindicalismo ainda engatinhava e foi ali que ele cresceu e apareceu. Extremamente inteligente e carismático. Lula ficou na moda. A verdade é que nunca me surpreendeu e nem me convenceu que seria diferente se um dia ocupasse a presidência da república. Mas a promessa era justamente esta, e milhões compraram.
O Rio foi o estado que mais deu votos ao Lula e eu nunca consegui aceitar isto !!!
Posso não ter entendido bem, mas pq este depoimento só agora ? Me explica depois, Patah ?
O homem já tá de saída, e eu espero não ter que engolir aquela maluca histerica durante anos.
É isto, compra-se o peixe errado, come-se, passa mal, vomita e passa. Vai prestar atenção da próxima vez.
A história do dedo é ridícula.
Depois eu conto em quem eu votei.
bjsss Pattah
Te explicar como, Marília? Eu lá sei por que logo agora? Mas o César é inteligente e está na política há tempo demais para que eu acredite que ele daria um depoimento deste sem ter como provar. A reação que se poderia esperar seria a abertura, pelo Lula, de um processo por difamação contra o Cesinha. Se o processo não ocorrer, será plausível acreditar que a história é verdadeira. Ignorar a acusação (embora o César negue ter tido a intenção de acusar, foi exatamente isso que ele fez) pode não ser possível sem grande perda de credibilidade. Espero que os citados sejam pressionados a falar.
ResponderExcluirTaquipariu!
ResponderExcluirÉ uma história tão fantástica e escrota que não existe a menor chance de ter um mínimo de aceitação como verdade pelo público médio.
Concordo que o Cesinha tem credibilidade. Bati um longo papo com ele, nos idos de 89, em Volta Redonda. Um cara que costuma pensar antes de falar (ao contrário de mim).
Mas a chance do clotilde do MEP aparecer é nenhuma. E o Lula nem vai considerar dar corda pra uma porra dessas.
clotilde?!?!
ResponderExcluirClotilde?!?!
ResponderExcluirNão desacreditei do Cesinha, mas me encaixei no "público médio". Sei que ele é sério, mas já tô de saco cheio de ficar sabendo das coisas depois que o cara já foi eleito, principalmente o seu Lula, que tá na mídia ha mais de 30 anos.
ResponderExcluirO que provoca, fiquei com medo de vc !!!!
Não seria o Mathilde ? Com "h" mesmo !!
Vamos combinar uma coisa, finge que eu pensei alto, ok ?
(MUITAS GARGALHADAS)
ResponderExcluirÉ que, no presídio da Ilha Grande, quando acontecia um "casamento" entre presos, o "mulherzinha" costumava ser chamado de "clotilde".
Mas "Mathilde" seria um bom nome, Marilia.
Ah, em tempo: NUNCA estive preso na Ilha Grande.
Apenas me contaram uma historinha.
Realmente a história é escabrosa, contada por um cara que tem credibilidade. Mas concordo num ponto com o que provoca: clotilde, o candidato a mulherzinha da cela, não vai aparecer, primeiro porque ninguém sabe quem é, depois porque pode não querer envolver seu nome em um episódio tão incômodo. Só aparece se quiser, sem pressões ou intimações.
ResponderExcluirMas não vi no texto a não intenção de Cesinha de acusar. Ao se referir a isso, ele fala do filme, não de si (pelo que entendi).
Concordo também noutro ponto: duvido que o Lula faça algum movimento no sentido de pôr lenha nessa fogueira, inda mais diante da relativa proximidade das eleições. O estranho é a coincidência de o relato acontecer justo na época de lançamento do marketing do filme.
Ô o que chega depois, releia a parte que eu destaquei no final do texto. O César diz que o texto dele está além da política e não pretende atacar, etc. Mas o texto é, sim, um ataque ou, se quiserem, um contra-ataque, uma vez que o filme, que não mostra o que aconteceu nos 30 dias de prisão do Lula na visão do Cesinha, pode ser considerado um ataque à história.
ResponderExcluirPorra, o que provoca: o garoto é atacado, é vítima, se defende, impede a consumação do ataque, e vc o rotula de "mulherzinha"? Daqui a pouco, vc vai dizer o quê, que ele seduziu o pobre Lula?
ResponderExcluirÔ no problems, revejo meu comentário no que diz respeito à não intenção em acusar: relendo o trecho, vi que há duas possibilidades de interpretação, a outra das quais a sua. Cesinha teria sido mais exato se tivesse dito "pretendo" em lugar de "pretende", e por isso a minha visão também vale.
ResponderExcluirPortanto, o trecho é, sem dúvida, dúbio.
Dada a escabrosidade da coisa, passa batido por quem lê o artigo o fato de que o César não está afirmando que o ataque aconteceu de fato. Não foi isso o que ele testemunhou. O que ele afirma é tão somente que ouviu a narrativa da boca do Lula.
ResponderExcluirVários prisioneiros que estavam com Lula durante o período em que ele permaneceu preso, incluindo alguns adversários históricos dele, como o Alemão do MR8 e o Zé Maria da Convergência, já se pronunciaram dizendo que não houve o ataque, nem poderia ter havido, dadas as condições do local.
Pode ser que Lula estivesse jogando conversa fora. Mas o que pensar de uma pessoa por cuja cabeça passa a idéia de se revelar como autor de uma curra na prisão? É alguém que merece respeito?
Pelo que o Cesinha deu a entender, o Lula falou sobre a tentativa de estuprar o garoto sem demonstrar o menor vestígio de remorso, como se realmente estivesse apenas jogando conversa fora ou contando "causos".
ResponderExcluirE, considerando a estarrecedora frase que precedeu a narrativa, "não vivo sem boceta", não seria devaneio observar um certo orgulho do Lula por ter tentado cometer o crime.
Mesmo que o ataque não tenha de fato ocorrido, apenas a narrativa já demostra que o Lula (me recuso a chamá-lo de "presidente") não vê estupro como um crime, ou, se vê, não é um crime tão grave assim.
O que provoca: "muitas gargalhadas"!?
ResponderExcluirPor acaso você acha estupro engraçado? Ou é mais engraçado rotular as vítimas?
É claro que o garoto em questão não vai aparecer. Nessas condições, o máximo que ele ganharia é um rótulo.
Pois é. Vivemos uma época em que a versão é mais importante que o fato. E isso é antigo. Mais significativa fica essa premissa quando, a versão, não é relato direto de quem presenciou o fato, mas baseia-se numa bravata extemporânea de quem o teria praticado. E, quem o disse que praticou? Ora bolas, nosso bravateiro presidente, expert em permanecer na mídia mesmo às custas de afirmações as vezes ridículas, as vezes ridículas. De sério, nisso tudo, acredito só na sinceridade do Cesar Benjamim.
ResponderExcluirAproveito este instante Kafka, mais uma vez, para introduzir (no bom sentido) uma recente preocupação: o culto a personalidade (de quem?) em nossa terra brasilis, reforçado pela ausência de uma oposição competente e por relatos como este, embora, a princípio esta última afirmação possa parecer contraditória. Lula desafia abertamente os poderes da república: STF, senado e tais. Governa acima das leis. Historicamente, numa análise rápida e recente, esta fórmula gerou monstrengos de arrepiar... bj
Ô "A da Nova Geração", carai, guria, tu vais no ponto! Teus comentários tem precisão cirúrgica!
ResponderExcluirBom isso, num blog cheio de velhos viajantes...rs.
Bj.
Ô, "da nova geração", calma.
ResponderExcluirAs minhas gargalhadas aconteceram depois de a Marilia dizer que estava com medo de mim.
NO ENTRETANTO, infelizmente, "a da nova geração", todo humor tem lá seu componente de tragédia. Somos, TODOS, cínicos, cruéis e hipócritas.
Até que eu me dava bem com o pessoal do MEP. Mas acharia muito engraçado se o Mariano, do MR8, fosse estuprado pelo Lula.
Tá vendo ? Por isto que tenho medo do cara !!!! rsrs
ResponderExcluirô "taquipariu" , não me lembro da pesquisa em 2002 dar vitória ao Lula na fase final não !!! E aquele debate, ele perdeu pq foi mal mesmo!!! Confundiu cruzado novo ( moeda da época ) qdo se falou em valor de salário mínimo ( a linguagem de valores sempre foi em dólares, que aliás, ele usava muito pra falar dos salários dos trabalhadores ) e insistia naquele discurso chato, de falar só da "elite", "elite"... Cansou !!! O pior é que os votos dele sempre foram das gdes metrópolis !! Perdeu mais duas vezes, e só ganhou no final, pq o país resolveu experimentar o que seria um governo de "esquerda". Não dizem que o Lula é a esquerda que toda direita gosta ? Então..
Bom, o Duda Mendonça deu uma mãozinha, né ?
Penso como A nova geração, o rapaz vai aparecer pra que ??? Lula virou um cara de pau profissional. Alguns conseguem.
Qto a boceta, sem dúvida ele deve gostar, já viram o novo formato da boca da mulher dele ?
Ô, Patah, quem sabe não seduziu? Quem sabe o carinha o MEP não resolveu tomar banho na frente do Lula e mostrou uma bundinha arrebitada e sem cabelos?
ResponderExcluirPORRA, VOCÊS NÃO ESTÃO PERCEBENDO QUE, NESSA HISTÓRIA, O CU NÃO CASA COM A BUNDA?
Quem acompanhou aquela prisão do Lula sabe muito bem que foi um momento de intensa vigília e movimentação. Ele não ficou numa cela com qualquer garotinho do MEP. Ficou na ala especial do DOPS paulista, sempre monitorado por advogados,sindicatos e pela oposição ao regime. Havia o medo a tortura, ainda.
Não duvido que ele tenha contado o que contou para o Cesinha.
Mas tenho certeza de que, se contou, estava com a cara cheia de cachaça.
Em tempo: por que "boceta" se todo mundo fala "buceta"?
Lendo os apartes, digo, os comentários elaborados pela Da nova geração, fico esperançoso em relação ao letramento do país de Lula, e de todos nós. A menina tem fluência total, clareza, concisão, originalidade de colocação de ideias, ideias, ritmo (pontuação) impecável e o melhor português daqui. É uma desenvoltura só. Pasmo agora fico eu (pensando bem, nem tão pasmo, filha desses pais).
ResponderExcluirE que não se diga que isso não tem importância, seria o argumento de quem está sendo crucificado neste post (corretamente ou nem tanto).
O que provoca, você se meteu em certa enrascada (não é churrascada, nem vinho rascante): está rindo de motivos pouco gargalháveis e contra-atacando como um rato aCUado na garagem do prédio. O caso não é notícia, é artigo assinado, o Sem problemas já mostrou desmentidos de quem estava lá, O que desenha já disse que vivemos sob a égide de que a versão acaba sendo mais importante que o fato. Versões inauguradas a partir dos Cro-Magnon, suponho.
ResponderExcluirTudo isso levará a novos posts, pois são subassuntos deste que proliferarão, é claro, em novas batalhas pterodatilográficas.
Quanto ao bo em lugar de bu (ceta), também será objeto, um dia, de considerações à parte. É uma promessa. Abraços (mas não por trás).
Noiteeeeeeeeeeeeee, resumindo tudo....
ResponderExcluirNada muda,se comeu o cara , se passou vontade se se e se...
Ele ganhou a eleição, está agarrado ao poder, as badalheiras continuam com o partido dele, e os demais chafurdando na lama.
Nós pagamos as viagens do Lulinha,do Lulão, da Marisinha, do Agripino, do Zezinho, do Huguinho e do Luisinho.
Em outras palavras a PUTARIA continua a mesma e os salários miséria, os vales preguiça,etc saindo no nosso bolso que pra ter q/q coisa sem depender de padrinho político, ralamos de sol a sol.
Se isso vai mudar, vai sim pois, eu acredito em Duende, Cegonha, Coelhinho da Páscoa e Papai Noel.( Ahhh não fumo, bebo, cheiro ou injeto)por tantoesperemos as mudanças sentados para não nos cansarmos.
Bjkssssss lindo domingo proceis.
A Veja que saiu hoje identificou o menino do MEP. Seria João Batista dos Santos que, por intermédio de um amigo, Manoel Anísio Gomes, disse à revista: “Isso tudo é um mar de lama. Não vou falar com a imprensa. Quem fez a acusação que a comprove".
ResponderExcluirAntes disso, apresentara-se o Silvio Tendler, cineasta, que disse ser o outro participante da mesa, o publicitário de que o Cesinha não lembrava o nome. Disse o Tendler: "O Lula adorava provocar... era óbvio para todos que ouvimos a história, às gargalhadas, [porra, qual é a graça?] que aquilo era uma das muitas brincadeiras do Lula, nada mais que isso, uma brincadeira. Todos os dias o Lula sacaneava alguém, contava piadas, inventava histórias. A vítima naquele dia era o marqueteiro americano. O Lula inventou aquela história, uma brincadeira, para chocar o cara... como é possível que alguém tenha levado aquilo a sério? (...) Só um débil mental, um cara rancoroso e ressentido como o Benjamin, guardaria dessa forma dramática e embalada em rancor, durante 15 anos, uma piada, uma evidente brincadeira."
Ou seja, ELE CONFIRMOU QUE A CONVERSA EXISTIU. O QUE O CESINHA RELATOU ACONTECEU DE FATO! Não é o César o mentiroso. As acusações lançadas contra ele, que foi chamado de psicopata, débil mental e ressentido não se sustentam. Quem mentiu nessa história foi o Lula, o porta voz do planalto, o tal do Gilberto Carvalho e o tal Paulo de Tarso Santos, que negaram a existência da conversa e foram desmentidos pelo Tendler.
No mínimo, o Lula deve desculpas pelas ofensas ao Cesinha e pelo péssimo gosto das suas "piadas".
"ELE CONFIRMOU QUE A CONVERSA EXISTIU. O QUE O CESINHA RELATOU ACONTECEU DE FATO! Não é o César o mentiroso. As acusações lançadas contra ele, que foi chamado de psicopata, débil mental e ressentido não se sustentam. Quem mentiu nessa história foi o Lula..."
ResponderExcluirExatamente. E quem levou o pau foi o Cesinha.
Ao Que Sempre Chega Depois: muitíssimo obrigada pelos elogios =*
Ah, bom, agora que a confiabilíssima Veja descobriu imediatamente o menino do MEP, tudo está resolvido. E ele mandou um recado à imprensa dizendo que não falaria à imprensa, que provasse a acusação quem a tivesse feito.
ResponderExcluirPorra, afinal estamos falando de quê? Da exposição do relato?, do relato?, do fato? Segundo o Sílvio Tendler, o relato foi mais uma brincadeira (de mau gosto) do Lula. Se for isso mesmo, ninguém mentiu, apenas o Lula brincou. E nesse caso, quem deve desculpas ao Cesinha, se é que as deve, é o Tendler por tê-lo chamado do que o chamou.
Então ficamos assim: o fato só é fato pro menino do MEP, o fato é só relato pro Tendler, e os desmentidos da existência da conversa, mencionados pelo Sem problemas, não estão à disposição aqui.
E mais: o Sem problemas acabou se excedendo e acrescentou "psicopata" aos adjetivos com que Tendler se referiu a Cesinha (segundo os trechos em aspas). Vem chumbo por aí.
Conclusão: A culpa é do No Problems que trouxe essa discussão pra cá...(muitas gargalhadas ao estilo provocador)...
ResponderExcluir(Gargalhando) Pois é, tá vendo?
ResponderExcluirÔ o que sempre chega depois: Desculpe por não ter postado a primeira resposta do Lula através do seu porta-voz, o tal do Gilberto Carvalho. Foram eles que chamaram o César de psicopata. O tal de Paulo de Tarso chamou de sociopata. Basta jogar no Google as tags "Lula" e "MEP" e vc terá as confirmações dos termos empregados. O porta-voz do Lula e, consequentemente, o Lula negou ter existido a conversa. O tal do Paulo de Tarso fez ainda melhor, negou que o César estivesse na conversa e depois negou que a conversa existiu. Não faz sentido, não é mesmo? Como é que o César poderia estar presente numa conversa que não existiu? O Tendler, pelo menos, deixou claro que existiu e que os termos foram mesmo os relatados. Uma diferença de percepção sobre se o relato era piada [porra, que graça tem um relato sobre curra?] ou sério não faz de ninguém um psicopata, um sociopata, um débil mental, um ressentido.
ResponderExcluirO relato do Cesinha joga sim uma luz sobre o caráter do presidente e revela ser ele uma pessoa desprezível. E é sempre bom lembrar mais uma coisa: segundo os especialistas no assunto, estupro é um ato de violência muito mais ligado ao exercício de um poder abusivo sobre alguém do que à satisfação de necessidades de ordem sexual do agressor. O agressor quer humilhar a vítima, antes e mais do que satisfazer-se.
Em tempo: o fato de A Veja ser o que é não invalida o furo conseguido.