Mas não deixa de ser interessante a escolha de Barak Obama este ano. Em início de governo, e com ações que por certo não foram das mais coerentes com o discurso de campanha (o aumento do efetivo militar no Afeganistão é um exemplo), não pode ter sido nenhuma ação concreta do presidente norte-americano a causa da escolha. Mais provável é que a motivação do comitê do parlamento norueguês, que é quem decide a concessão deste prêmio, tenha sido ou o significado da eleição para os próprios EUA, o primeiro presidente negro, e tal e coisa, ou um desejo de marcar a condenação européia à política belicista do antecessor, Bush. Marlos Nobre, na Folha de hoje, diz que o prêmio foi "um reconhecimento da hegemonia cultural e civilizatória alcançada pelos norte-americanos, sem precedentes na história". Esta visão, pra mim, parece uma bad trip de cogumelo de zebu.
hahha a Folha solta cada uma... outro dia, aquele colunista que recomendei no outro comentário disse que socialização dos prejuízos é "o famoso comunismo às avessas"!
ResponderExcluirOras... ou eu me engano, ou socialização dos prejuízos é tão-somente capitalismo... de onde ele tirou essa de "comunismo às avessas"?
Pode ser maldade minha, mas não acredito na inocência. Não na de um colunista da Folha. Pra mim, ele quis evitar dizer "poisé, esse é o capitalismo selvagem, neoliberal" e se saiu com essa.
E, claro, nunca é demais lembrar que a Folha é que, em fevereiro, nos premiou com o neologismo "ditabranda", para se referir ao regime militar instaurado pelo golpe de 1964...
Ditabranda no fiofó dos outros é refresco...
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