Uma letra imortal do Aldir Blanc


Esta vai em honra ao que sempre chega depois e toda aquela galera que entornava di cum força lá na Praça Mauá.


Pret-a-porter de Tafetá

Pagode em Cocotá
Eu vi a nega rebolá
Num pret-a-porter de tafetá
Beijei meu patuá
Ói, sambá, Oi, ulalá
Me carrefour, o randevú vai começar
Além de me empurrá
"Qués qué c'é, tamanduá?
Purquá jé suí du zanzibar"
Aí, eu me criei: pas de bafo, mon bom-bom
Pra que zangar?
Sou primo do Villegaigon
Voilá e çavá, patati, patatá
Boulevar, saravá, sou da Praça Mauá
Dendê, matinê, padedê,
Meu  petit comitê, bambolê
Encaçapo você...
Taí, seu Mitterrand
Marcamos pra amanhã em Paquetá
À sombra de um  flamboyant em fleur
Onde eu vou ter colher.
Pompadour? Ú, Zulú,
Manjei toá beaucoup...

eis o link para a música:

http://www.4shared.com/file/60254677/48774d08/Preta-porter_De_Tafet__Joo_Bos.html?s=1

Comentários

  1. Em tempo: O quadro da ilustração chama-se Mulata com vestido verde, de Di Cavalcanti. A modelo, claro, Marina Montini, musa do pintor e mulata-exportação imbatível.

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  2. :D Lembro de meus pais comentando muito sobre Marina Montini, se não me engano cheguei a ver fotos dela, mas ando com a memória bem quase igual do meu pc, precisando aumentar, kkkkk.
    Lergal o texto, entrei no link da musica mas as coisas aqui hoje estão tão lerdas qto eu.
    Bjus boa noite

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  3. Obrigado pela homenagem, ô Sem problemas. Realmente foram tempos em que havia mais companheirismo no trabalho, mais união nas categorias profissionais, tempos em que se resolviam os problemas do mundo e da nossa falta de dinheiro bebendo cevada-que-passarinho-não-bebe, paralelamente a greves frquentemente vitoriosas, tempos de transição para outros tempos, outros desafios (odeio essa palavra), outras realidades.
    E pensar que assisti, quase sem notar, recentemente, à demolição do prédio onde trabalhei por mais de dez anos... é quase melancólico.

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