A Professora Hileia

.

Foi com muito prazer que fiz recentemente, a pedido da professora Hileia Araujo de Castro, esta capa para o seu mais novo livro que acaba de sair do forno. Disse, com muito prazer, porque tivemos eu, a autora e alguns velhos companheiros aqui do blog a oportunidade de em nossa juventude compartilhar bons e curiosos momentos. A "Leléu" sempre foi diferente assim como suas opiniões-sobre-qualquer-coisa. Salvava-se pela eloquência com que as defendia. Antes, a profesora Hileia já havia publicado "O caboclo Bernardo na história do Espírito Santo: a superação do mito", livro com o qual arrematou o primeiro lugar em concurso literário do Estado do Espírito Santo. Formada em História pela UFF voltou para o Espírito Santo, sua terra natal, mas especificamente para São Gabriel da Palha, cidade que tive o privilégio de conhecer muito bem em tantas idas por lá. Até hoje posso sentir o cheiro do café, principal produto da região, que Dona Dulce, com carinho, nos servia pela manhã e dos papos intermináveis sobre política com o "Seu" Romildo. Dona Dulce e "Seu" Romildo são, respectivamente, mãe e pai da "Leléu". A professora Hiléia, posteriormente, tornou-se mestre em História Social pela USP e não parou mais. Sempre preocupada com os grupos excluídos: negros, índios, ciganos, faz deles a principal matéria-prima de sua obra, retratando-os constantemente e, em muitos casos, como o do caboclo Bernardo, resgatando sua importância histórica e seu papel heróico.
A Hileia era amiga do Eduardo e foi por acaso ou por um caso que a conheci numa festa junina...
Beijo.

Comentários

  1. Era Helena o codinome? Não lembro mais! Mas ouso desfrutar do seu prazer, Ernanico, e babo de curiosidade e, talvez, de inveja dessa mulher que, com 300% de certeza, batalhou muito pra chegar aí. Cacíldela, mestre pela USP é uma pancada, parabénzíssimos.

    Quanto ao acaso e ao caso, me lembro da música que acabou projetando realmente o grande Taiguara como cantor [excetuando sua brilhantíssima carreira de compositor]: chama-se Helena, Helena, Helena, de Alberto Landi, composição que revolucionou, na época, a temática meio bobinha da música popular ao introduzir não só a temática do sexo, mas a própria palavra sexo em letre de música. Acho que foi em 1970.

    Um beijíssimo, Hiléia [com acento, fora o Acordo]!

    ResponderExcluir
  2. Amado amigo,
    Ouse desfrutar de meu prazer sempre que desejar. Epa! Babe de curiosidade e de inveja(da boa)também. A vida é curta! Concordo com você. Com certeza, a trajetória da "Leléu" foi de muita luta e superação e ela está de parabéns.
    Não por acaso e muito menos por um caso, lembro-me bem de Helena, Helena, Helena... muito linda letra e música.
    Grande beijo.
    Ah!(1) O codinome era Hilary...
    Ah!(2) Hileia é sem acento mesmo assim como Araujo. São as particularidades da nossa língua...

    ResponderExcluir

Postar um comentário