E NÓS, VIRA-LATAS DE SEMPRE, INSISTIMOS E RESISTIMOS





Se vergonha na cara tivéssemos, essa última premiação do Oscar deveria ter sido usada para nossa despedida definitiva das pretensões. Desta vez, concorremos pela melhor música contra apenas mais uma. E perdemos fácil. Bem feito. A nossa era uma cançãozinha meio timba-carnavelesca, banal de dar pena. A vencedora também não era lá essas coisas.

Agora, cá entre nós, enquanto não acabar esse caipirismo irritante dos nossos apresentadores, vou torcer sempre contra. Ver o José Wilker tentando provar que a concorrente brasileira era MUITO superior foi tão nauseante quanto suportar aquelas velinhas acesas no sertão pedindo a Deus pelo "Central do Brasil".

Acho que nunca aprenderemos que vencer um jogo pesado e cheio de armadilhas está além da qualidade do que se está jogando na mesa. Há sempre uma mão invisível trabalhando eficientemente a coisa por trás. Não é teoria conspiratória. Mas se não fosse assim, jamais uma titica como aquele tal de "Guerra ao Terror" ganharia qualquer porra.


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