A Universidade Brock, de Ontário, Canadá, publicou um estudo interessantíssimo. Depois de coletarem dados por mais de 50 anos, concluiram por lá que as pessoas com pensamento político de direita têm, em média, quociente intelectual inferior em dez pontos se comparadas com as que têm pensamento político mais à esquerda.
Deve ser uma universidade séria, essa tal de Brock. O país, pelo menos, é. Não a encontrei no ranking mundial do QS mas isso nem sempre é bom critério de valor. A Estácio também não está ali.
Sempre me considerei de esquerda mas acho que essa história está com o fio desencapado.
No mundo que vemos à nossa volta, a realidade esmaga. Ser de esquerda - num resumo simplificado - é acreditar ser possível existir uma sociedade sem pobres nem ricos onde a democracia alcança suas últimas consequências e o poder se espalha de maneira coletiva com pesos de decisão mais ou menos distribuidos de maneira igualitária. E está exatamente aí a primeira prova da burrice de um esquerdista. Sonhar com igualdade, num plano de quimera, é uma coisa. Acreditar piamente nisso é outra bem diferente.
Falar em “acreditar”, temos outros exemplos de apostas de toupeira.
Por muito tempo, muita gente boa acreditou que a União Soviética, a de Stalin principalmente, era o paraíso na Terra. Há quem ainda ache isso da Cuba dos Castro. E outro dia um amigo meio imbecil, achando que eu era também, tentou me convencer de que tudo o que se diz de ruim da Coreia do Norte é propaganda capitalista. Lembro ainda de uma época em que ficava vidrado de atenção para tudo o que fosse de besteira dita por um operário - desde que ele fosse operário, me bastava. Só ele poderia fazer a tal da Revolução.
Bem, mas enquanto nós socialistas conspirávamos para tomar o poder com meia dúzia de semi-analfabetos, alguns direitistas alienados, tão duros quantos nós - como Bill Gates, Steve Jobs, Wozniack etc - buscavam outras formas de conquistar o mundo...
Acho que depois dessa posso parar por aqui.
Talvez a Universidade Brock esteja esboçando um novo conceito do que seja inteligência.
Sim, porque essa aí que compara esquerda com direita me convence de vez que esse negócio de ser inteligente, por si só, não serve pra bosta nenhuma.
Não seja malcriado !!
ResponderExcluirEu acho que a U. Brock quis dizer foi que os de esquerda são inovadores e os de direita, conservadores.
Pelo que andamos vendo ser de esquerda significa , viver a larga sustentado pelo povo... É facil ser inteligente assim...
ResponderExcluirSe bem que não posso negar a genialidade de um Palocci ou de um Zé Dirceu. Multiplicar o patrimônio por vinte em pouco mais de quatro anos não é jogo pra amador
ResponderExcluirOlha, eu, particularmente, desconfio de qualquer coisa que tenha origem no Canadá. É o país mais mentiroso do mundo, a começar pelo nome: não, cana lá não dá, gente, o clima não permite!
ResponderExcluirJá este negócio de viver à larga, à custa da viúva, tem menos a ver com ideologia do que com cultura. Lembrem-se que foi cá nesta mal falada colônia que veio à luz o famoso "A Arte de Roubar", de autor ignoto, mas perspicaz...
Pra mim essa pesquisa é tão furada quanto a espantosa afirmação de James Watson de que os negros são menos inteligentes que os brancos, reacendendo com força uma questão já superada e esclarecida pela Biologia e pelos próprios geneticistas. Para quem não sabe, James Watson é considerado um dos maiores cientistas de todos os tempos. Watson, ao lado de Francis Crick, ganhou um prêmio Nobel em 1953, ao revelar ao mundo a estrutura do DNA. É bom que se diga, porém, que o americano James Watson esteve muitas vezes envolvido em polêmicas sobre mulheres, homossexuais e diferenças raciais. Bom artigo, Caro Tricolor Alípio Paiva. Ele nos faz pensar que genialidade e mau-caratismo as vezes andam lada a lado. À esquerda ou à direita. Tanto faz...
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